terça-feira, 13 de janeiro de 2015

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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Adotado aos vinte anos gato demonstra que carinho não tem idade


Por Marli Delucca

Dexter, um gato hiper sênior teve finalmente a oportunidade de dar todo o carinho para a família que ele sempre mereceu. Depois de viver anos à espera de adoção em um abrigo de animais, o felino está comprovando que os idosos são muitas vezes os melhores animais para toda e qualquer idade. “Eu amo muito este gato, e eu nunca tive um gato!”, disse Jill Williams.
Quando a família Williams decidiu que poderia adotar um gato, eles tinham muitas opções. Uma deles era um filhote, muito saudável, com impressionantes olhos cor de caramelo. Em uma família composta por duas crianças e três cães, ela estava procurando por um gato amigável, tolerante, e que poderia facilmente se adaptar à sua casa.
Vários outros filhotes de gatos também se adaptariam ao seu lar, mas Jill não pode ignorar o gato que se enrolou em suas pernas, miando alto e insistente. O gato com 20 anos de idade, com peso abaixo do normal e com o pelo áspero; uma combinação da idade e de má nutrição, era Dexter. E para finalizar ele também tem um sopro no coração bastante significativo.

Claro, que ela não sabia como seu marido, Steve, e seus dois meninos – Harry, de sete anos , e JJ de cinco anos de idade (que desde que nasceu sonhava em ter um gato) – reagiriam sobre cuidar de um gato hiper sênior.
E ela também não tinha certeza se Dexter se adaptaria a dois meninos animados, especialmente com a sua frágil saúde. Mas ela sabia que os gatos mais jovens iriam ser adotados rapidamente, e que Dexter era tão merecedor de um lar e capaz de dar carinho e amor. Mas ninguém poderia suspeitar o quanto de amor que ele tinha para dar.
Jill explicou às crianças que Dexter estaria voltando para casa com eles, mas que eles precisavam ser calmos, gentis e pacientes. A partir do momento em que Dexter chegou em sua nova casa, tudo o que ele quis foi acariciar e abraçar os meninos. E eles não poderiam estar mais felizes. Dexter agora passa seus dias com seus novos melhores amigos, especialmente JJ, que inclusive ajuda a alimentá-lo. Mesmo quando as crianças estão brincando ativamente, Dexter não foge. Ele está bem ali no centro de tudo. Ele se deita no chão ao lado deles, e abana sua cauda como se fosse um cão. Ou, então ele se senta com a cabeça no colo dos garotos enquanto eles brincam.
Mas o passatempo favorito de todos é abraçar e se aconchegar. Dexter é hiper-carinhoso. Ele sempre dá um jeito de se enroscar para ficar em seus braços, ou então esfrega sua cabeça ou seu corpo inteiro contra eles por horas. É nessa hora que ele está mais feliz, quando ele está sendo acariciado e abraçado. Dexter também conquistou os cães da família e demonstra isso se enroscando neles também.

Veja o vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=gTIMFPAcfx4

Fonte: Anda - Agência de notícias de direitos animais


sábado, 3 de janeiro de 2015

"O calor é perigoso para cães e gatos"

A hipertermia pode causar desmaios, convulsões e até morte. Saiba como protegê-los do calor intenso.

Por: Daniela Macedo / Veja

"A hipertermia é o problema mais comum — e o mais grave — para cães e gatos no verão”, diz o veterinário Marcelo Quinzani, diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care, em São Paulo. Como eles não transpiram, a respiração é a única forma de controle da temperatura do corpo. No verão, porém, o ar quente e úmido prejudica esse mecanismo. Resultado: o animal ofega na tentativa de intensificar a troca de calor. “O risco é ainda maior para animais obesos, para cachorros com pelagem densa, como bernese e husky siberiano, e para as raças braquicefálicas — aquelas de focinho curto —, como os cães boxer, buldogue e pug e os gatos persas, que já respiram com dificuldade em condições normais”, explica Mário Marcondes, diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo. Veja, a seguir, os cuidados para prevenir a hipertermia no animalzinho.

EM CASA: Nada de deixar o animal no quintal constantemente ensolarado ou fechado no apartamento abafado. Sombra (em ambientes arejados) e água fresca são questão de sobrevivência para cães e gatos. Troque a água do bebedouro várias vezes ao dia e certifique-se de que o pote não fique exposto ao sol em nenhum momento — afinal, quem gosta de água morna? Vale até acrescentar umas pedrinhas de gelo ao bebedouro. Para os gatos, que preferem água corrente, um bebedouro eletrônico pode estimulá-los a ingerir mais líquido ao longo do dia. Dica dos especialistas: borrifar água no dorso e nas patinhas ajuda a resfriar o animal. Se ele ficar ofegante, enrole-o em uma toalha molhada com água fria e deixe-o por um tempinho em frente ao arcondicionado ou ventilador.

NO CARRO: Cachorros são loucos por passeios de carro, certo? O problema é que essa excitação também atrapalha o processo de resfriamento do corpo. Portanto, nos dias muito quentes, o ar-condicionado deve permanecer ligado durante todo o trajeto — e, de preferência, evite viagens longas durante o dia. Outra recomendação dos veterinários: nunca, em hipótese alguma, deixe o bicho preso no carro, nem com uma fresta do vidro aberta e sob uma árvore. Mesmo na sombra, a temperatura no interior do veículo sobe rapidamente, e o animal pode desmaiar ou até morrer em meia hora.

PASSEIOS: Cães são leais e nunca recusam um convite do dono para passear, mas se vivessem sozinhos na natureza jamais sairiam da toca sob o sol escaldante. Não é necessário suspender as caminhadas diárias, claro, mas o ideal é reduzir o percurso e restringir os horários das saídas: antes de 10 horas e após as 18 horas. Prefira locais gramados — o asfalto quente pode queimar os coxins, aquelas almofadinhas das patas — e leve água em bebedouros portáteis. A dica das borrifadas de água fria no dorso também se aplica aos passeios. E respeite os limites do cão: interrompa o passeio do animal ofegante, que tenta fugir do sol em busca das áreas sombreadas. Por fim, cães agressivos devem usar focinheira de ferro, um modelo que não impede a abertura da boca. E atenção! Passear com cães de focinho achatado nos dias quentes, com focinheira fechada, é meio caminho andado para uma hipertermia severa.

ANTIPULGAS
: Com a proliferação de parasitas no verão, os especialistas recomendam a aplicação de produtos que protegem o animal de pulgas e carrapatos a cada três semanas. “Evite dar banho dois dias antes e dois dias depois da aplicação do produto”, ensina o veterinário Mário Marcondes.

BANHO E TOSA:
As salas de banho e tosa das pet shops são ambientes propícios para a hipertermia: o stress prejudica a respiração do animal e, com os secadores ligados o dia inteiro, a temperatura fica sempre elevada. Evite os horários de pico do calor e mantenha o pelo dos animais mais curto que o habitual. Em casa, os banhos semanais devem ser feitos com água morna, pois a água muito fria pode causar choque térmico. Por fim, use apenas a toalha para secar animais de pelo curto, e o ar frio do secador para os de pelo longo.

ATENÇÃO!

Se o animal mostrar-se inquieto, permanecer com a respiração ofegante e apresentar língua levemente arroxeada, mesmo após as tentativas caseiras de resfriá-lo, leve-o imediatamente ao veterinário, mantendo-o envolto em uma toalha molhada com água fria e, no carro, posicionado em frente à saída do ar-condicionado. “Em condições normais, a temperatura corporal não ultrapassa 39,5 graus. Se ela chegar a 40 graus, porém, só a respiração poderá ser insuficiente para resfriar o animal. Nesse caso, ele talvez precise de aplicação de soro refrigerado na veia ou até necessite ser sedado e entubado”, explica o veterinário Marcelo Quinzani.




Cuidado com o sol!
O câncer de pele não é exclusivo dos seres humanos. A exposição prolongada ao sol é responsável pela incidência de câncer de pele em cães e, principalmente, em gatos — os bichanos são mais propensos em razão do hábito de passar horas tomando banhos de sol. Como os danos dos raios ultravioleta são cumulativos, a maioria dos casos envolve animais idosos.

Sintomas: a doença começa como uma manchinha avermelhada na pele e se torna uma ferida que não cicatriza ou, se cicatriza, volta logo em seguida.
Áreas mais afetadas: regiões do corpo com pelagem menos densa. Nos gatos, as lesões malignas tendem a surgir nas pálpebras, no focinho, na parte interna das orelhas e na região entre os olhos e as orelhas. Nos cachorros, a área de risco é o abdômen.
Prevenção:
é possível proteger as áreas de pouca pelagem com protetor solar FPS 30 tradicional, desde que sem perfume e hipoalergênico. Como os gatos têm o hábito de se lamber constantemente, o ideal seria evitar os longos banhos de sol.
Tratamento:
consiste na remoção cirúrgica ou na crioterapia, em que a lesão é queimada com nitrogênio líquido. Parece simples e até pode ser, quando ela surge na barriga. Nos gatos, porém, a doença afeta pálpebras, orelhas e focinho, o que pode resultar em deformação da face. Vale frisar que, quanto mais precoce o diagnóstico, maiores são as chances de cura.
Raças com maior risco de desenvolver a doença:
animais de pelagem curta e branca. Como os tumores malignos costumam aparecer na cabeça, gatos e cães bi e tricolores, como fox paulistinha, bull terrier e whippet, também podem desenvolver a doença.

​Dieta sem riscos
: É difícil resistir à carinha de carente do cachorro diante de uma guloseima, não? Quando o alimento em questão for chocolate, ignorá-lo é a opção mais segura. O chocolate contém duas substâncias estimulantes que afetam o sistema nervoso central e fazem muito mal ao bicho de estimação: teobromina e cafeína. “Dependendo da quantidade ingerida, o chocolate pode causar vômito, diarreia, arritmia ou convulsão em cães e gatos”, diz Tatiane Marry Sipriani, clínica-geral do Koala Hospital Animal, em São Paulo. Quanto maior a concentração de cacau, maior o perigo para o bichinho. Veja outros alimentos que podem ser tóxicos para eles:
Uva: estudos apontam que a ingestão regular da fruta pode ser responsável por casos de insuficiência renal em cães e gatos.
Derivados de leite: para alguns animais, sorvete, iogurte e outros produtos com lactose podem provocar vômito e diarreia.
Alho e cebola: o consumo regular de comida temperada com alho e cebola pode afetar a produção de glóbulos vermelhos e levar à anemia.

Fonte: Veja/Abril